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31 de out. de 2011

ONDE GRAVAR SEU NOME ?


" Sentimentos cobram ...
A alma sente ...
O coração pulsa e, alto ... !
Mas breve virá um tempo,
que não será possível nada apagar.
Percebes ?
Caso isso aconteça ...
Onde devo gravar o teu nome ? "


=- Bruno de Paula -=

DRUMMOND


Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)


" Hoje ...
Será mais um dia,
dentro de sua eternidade.
Só que hoje,
com mais saudade ! "

=- Bruno de Paula -=

POR UM DESCUIDO


" Saudades do que passamos.
Das longas noites,
em que nos cobríamos de estrelas,
onde desenhávamos desejos,
e dormíamos com a lua.
Dos sonhos tocados,
que se despediam ao amanhecer.
Das meias porções nos barzinhos,
da música ao vivo,
do beijo esperado e demorado.
Das ressacas de felicidade.
Dos dias difíceis ...
Do tilintar das moedas.
Saudades daquela estrada
onde colhíamos baldes de flores e,
que por um descuido,
sem percebermos,
nos perdemos "


=- Bruno de Paula -=

RIO QUENTE E SALGADO


" Tenho a nostalgia
impressa em meu olhar.
Sentimentos tatuados no tempo.
Saudade ...
Rio quente e salgado
que molha meu sorriso
e morre em meus lábios,
fazendo-me degustar o passado, gole a gole,
desaguando em minh'alma "


=- Bruno de Paula -=

30 de out. de 2011

FEITO COLIBRI


" Tudo que se diz,
cabe e adormece
numa folha de papel.
Mas o sentir,
que se lê num olhar ...
Ah !
Esse não cabe em lugar algum.
Esse ...
Voa feito colibri "


=- Bruno de Paula -=

28 de out. de 2011

VEM A SAUDADE ...


" Quando penso que a casa está em ordem ...
Vem a saudade e desarruma tudo. "


=- Bruno de Paula -=

27 de out. de 2011

APRENDI


" Aprendi entre lágrimas e sorrisos,
que a vida não nos oferece garantia alguma.
Que tudo que é importante,
nasce dos pequenos momentos.
Aprendi que as grandes distâncias percorridas,
dentro de minha solidão,
não me fizeram mover, meio metro.
Descobri na simplicidade, meu maior tesouro.
Aprendi que o amor não se conquista,
se constrói nas dificuldades,
se edifica no respeito ...
E que somente este amor,
resiste a tudo e a todos "


=- Bruno de Paula -=

26 de out. de 2011

DOCE SENTIMENTO



" Recordo-me,
quando o tempo curvou-se
diante da simplicidade daquele olhar.

Nas mãos, uma pequenina flor,
encantando com seu perfume,
os sonhos de uma menina "

=- Bruno de Paula -=

25 de out. de 2011

REFÚGIO


" O melhor refúgio,
ainda continua sendo a vida ... "


=- Bruno de Paula -=

SAUDADE MAIS RECENTE


" Hoje ...
Não quero o brilho das estrelas,
quero a dor da escuridão.
Não quero a lua e seu manto,
quero o frio da solidão.
Não quero palavras rimadas,
quero o silêncio da folha em branco.
Hoje, quero entregar-te
todos meus pensamentos.
Quero em segredo,
guardar nossos sonhos.
Hoje ...
Quero apenas chorar,
a saudade mais recente "


=- Bruno de Paula -=

24 de out. de 2011

RABISCOS DE LUZ


" Pobre pensador.
Vagueia por sonhos perdidos,
atrás dos laços rompidos.
Tens na alma a dor da nostalgia
e no olhar, o reflexo da solidão.
Vida sem janelas.
O que hoje nasce em ti,
são meros rabiscos de luz
oriundos de um coração cansado
que ainda respira ... "

=- Bruno de Paula -=
(Tela de Cândido Portinari)

(...)


" Quando a alma se cala,
o coração adormece "


=- Bruno de Paula -=

TEU VÍCIO


" Fazes dos dias e das noites,
reflexos de tuas loucuras.
Tomas como certo o destino,
a desilusão que respiras.
Andas pelas ruas do passado,
nos botecos da saudade.
Procuras na garrafa mais próxima,
a companhia do amor perdido.
Bebes todos os teus medos,
despejas nas noites, tua agonia.
Choras a madrugada que acaba,
secando as lágrimas,
na manhã que te escoras.
Voltas ao vazio de tua cama,
na ressaca do teu Eu.
Beijas teu travesseiro,
companheiro fiel de tua solidão. "


=- Bruno de Paula -=

19 de out. de 2011

HÁ TANTO ...


" Há tanto para sentir ...
Que às vezes,
minh'alma adormece sorrindo "

=- Bruno de Paula -=

CHUVA QUE (EN)CANTA


" Ouço a melodia,
que em minha janela a chuva canta.
Suave, como tua voz.
Doce, como o teu chegar.
Me encanta ...
O cair das gotas,
o nascer das notas.
Os acordes criados,
em ritmos incertos.
O desenho no vidro,
da pauta incompleta "

=- Bruno de Paula -=

18 de out. de 2011

(...)


" Tão intenso é esse meu sentir ...
Que amar-te,
talvez seja pouco. "


=- Bruno de Paula -=

17 de out. de 2011

(...)



‎" Se um dia, deixarmos de sonhar ...
As estrelas não terão mais sentido. "

=- Bruno de Paula -=

NOSSO PÔR-DO-SOL


" No horizonte,
que um dia desenhamos,
o nosso sol se pôs ...
Com ele,
adormeceram os sentimentos.
Nossas almas,
ali se despediram.
Dentro das noites,
ficaram as estrelas,
o teu sorriso,
o perfume das flores.
Neste quarto,
a saudade num porta- retratos "



=- Bruno de Paula -=

POR VEZES ...


" Por vezes,
beija-me forte
esse vento
da saudade.

Por vezes,
perco-me neste labirinto
do sentir,
estrada sem fim.

Por vezes,
encontro na noite,
olhares que não aquecem
esta gélida solidão.

Ao longo de tantas vezes,
trilhei o caminho
das pétalas e dos espinhos,
ao sabor do destino "


=- Bruno de Paula -=

14 de out. de 2011

OUÇA-ME ...


" Por que insistes nas rosas,
se elas duram um momento ?
Quero o vento que corre
por entre os pinheiros.
A doce brisa das flores da laranjeira.
O canto do mar nos rochedos.
Os segredos das quatro estações.
São deles,
que visto minh'alma.
Somente assim,
conhecerás meu sentir.
Somente assim,
me farei tua estrada.
Ouça-me,
não me traga mais rosas "


=- Bruno de Paula -=

SEMPRE ME PERGUNTAM ...



Por que você escreve muito sobre :
Solidão e Saudade ?

- Porque a solidão,
me fez companhia quando mais precisei.
Mesmo na escuridão,
foi ela quem me ensinou
a ouvir,
a voz de meu coração.

- Porque a saudade,
é o lugar mais seguro
para se guardar tudo que amei.


Bruno de Paula




OLHANDO-TE


" Olhando-te com a alma,
senti em teu sorriso
aromas do campo,
do mar,
do café e da canela,
de versos e poesia.
Agora,
em cada sorvo de tua imagem,
fica em minha boca
o travo da saudade.
Em minhas noites,
tão claras quanto meus dias,
fujo de meus sonhos
na intenção de amenizar esta dor.
A dor ...
De não ser o dono deste teu sorriso "


=- Bruno de Paula -=