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26 de nov. de 2010

POÇO VAZIO ... SECO SECURA


" Poço vazio ... seco secura.
Nada no fundo.
Foi-se a vida ... (água)
Perdeu-se as esperanças.
De joelhos,
Pedindo com fé,
Implorando aos Santos
O milagre da chuva
Para a sua sede matar.
Mas nada lhe chega,
Além do sol escaldante,
Da fome,
Da terra ardente,
Da pele e da alma,
Enrugadas pelo sofrimento.
A seca sem descansar,
Segue devorando
O que respira ao seu redor.
Esquecido e órfão de Pátria,
Ninguém se importa,
Com a realidade do sertão
Com a vida do "Seu Sebastião"
Com o corpo
Sem uma gota d'água,
Nega ao nordestino
Seu último pedido.
O de uma lágrima,
Seus lábios tocar.
Com o corpo repousado no chão
E as mãos elevadas aos céus
Solta um breve sussurro,
Pedindo compaixão ... "

=- Bruno de Paula -=

AH ! COMO TE AMEI ...


" Meu pensamento te procura
O coração quem pede
A saudade me chama.
Teu rosto que um dia contemplei,
Por ele me apaixonei.
Teu beijo que desejei,
Com ele me embriaguei.
Teu sorriso de menina,
Por ele me encantei.
Ah ... Como Te Amei !
Mesmo assim ...
O amor acabou
Nada nos restou.
Procurei as respostas
E não as encontrei.
Depois de algum tempo
Percebi que,
A Vida continua ...
Não se importando com as respostas "

=- Bruno de Paula -=