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29 de nov. de 2011

A COR-DE-UM-OLHAR



" Como poderei ser um poeta,
se não tenho em meus versos
as palavras que definam
a cor-de-um-olhar.

Não falo do olhar do dia a dia,
que nasce em cada esquina.
Esse, tem cor desbotada,
são de palavras gastas e desusadas.

Falo do olhar-antes-de-uma-lágrima e,
do olhar-depois-de-um-adeus.
Aquele que faz um sentimento curvar-se,
uma alma calar-se.

Desse ...
Não tenho as palavras. "


=- Bruno de Paula -=