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23 de abr. de 2012

POUCO LEVA ... TUDO TRAZ.


" O vento brinca em minha janela ...
Cai a chuva lá fora e,
aqui dentro, se faz noite eterna

Meu olhar toca as paredes
Buscam sonhos
Suspiram sentimentos

Na paisagem lá de fora,
a saudade me devora
num breve olhar

Águas que correm pela terra
Água doce ou salgada,
vindas do rio ou do mar

Pouco importa
É passado desaguando no presente e,
sem pedir ...

Pouco leva ... Tudo traz. "

=- Bruno de Paula -=

22 de abr. de 2012

CAIS


" (...) Sempre haverá um cais para aportar. "

=- Bruno de Paula -=

19 de abr. de 2012

DESENHANDO SEUS TRAÇOS


" Chega a noite.
Em meus pensamentos,
vou desenhando seus traços
na cor que mais gosto.
Azul, azul céu.
Vou escrevendo tua ausência,
no mais puro papel.
Papel sentimento.
Deixo-te, guardada em silêncio,
debaixo de meu travesseiro.
Aconchegada em um envelope,
que cheira a passado ...
De nome, saudade. "

=- Bruno de Paula -=

18 de abr. de 2012

FOLHA SECA ...


" Deixe a folha seca.
Que o vento não a desperte
e nem a prive desta sombra.
Pois durante sua vida,
sombra ela fez.

Deixe que o outono embale seu sono,
mesmo neste chão frio.
Que sua morte seja velada
pelos olhos da solidão e,
pelas noites estreladas.

Deixe que sua triste forma,
seja símbolo de saudade.
Que poetas, a vistam de versos.
E se Deus, piedade dela tiver,
um dia, no alto de uma árvore ...

Ninho será. "

=- Bruno de Paula -=

UM "TAL" DE AMOR ...


" Falam tanto desse "tal" de amor ...
Quero um dia poder tocá-lo e,
quem sabe, 
ter um só pra mim. "

=- Bruno de Paula -=

(...)


" Quando a manhã se desprende,
meus olhos respiram 
a serenidade do orvalho que repousa.

Minh'alma, ainda liberta,
sorrindo ...
Regressa com o perfume das flores. "

=- Bruno de Paula -=

17 de abr. de 2012

MINTO !


" Sem dor alguma,
conto as estrelas
que brotam de minha janela.

Sem dor alguma,
sorrio para a noite
quando me envolve com seu perfume.

Sem dor alguma,
finjo negar
a tua ausência.

Minto !
Minto,
tal como o vento ...

Que cantando sua dor,
varre as folhas secas
deixadas pelo outono. "

=- Bruno de Paula -=

16 de abr. de 2012

SOU LÁGRIMA


" Palavras ausentes.
Pensamentos sem destino.
Se agora escrevo,
é por imposição de uma saudade,
que se aninha nesta noite vazia.
Hoje, não me sinto sentir.
Tudo chega e parte sem me tocar.
Sentimentos inconstantes,
de quem desaprendeu a amar.
Nesse meu pobre versejar,
nascem sonhos
que se diluem sem rimar.
No final de cada verso,
não sou as palavras
que o papel acolheu.
Sou o sal,
sou a água ...
Que desperta esta solidão. "

=- Bruno de Paula -=

15 de abr. de 2012

PORTO SOLIDÃO


" De que me adiantam
as velhas cartas de marear,
quando sem norte,
não mais encontro o teu olhar ?

Neste imenso e profundo oceano da paixão,
deixo meu barco à deriva.
Sem tua voz, ao leme, 
curvo-me ao silêncio e, ao medo.

Meus sonhos,
meu coração,
naufragam nesta praia deserta ...
Chamada, Porto Solidão. "

=- Bruno de Paula -=

(...)


" Hoje 
Deixa a chuva te abraçar.
Te beijar por mim ... "

=- Bruno de Paula -=

14 de abr. de 2012

(...)


" Teus olhos em meus olhos ?
É o luar banhando a noite,
no mais doce silêncio ... "

=- Bruno de Paula -=

(...)


" Na ausência do medo, fuja.
O importante não é a direção.
Mas sim, o partir ...
É entre um passo e outro,
que as mágoas passam e,
o sorriso chega. "

=- Bruno de Paula -=

(...)



" Somente a saudade
é capaz de abrir os portões do tempo "

=- Bruno de Paula -=

13 de abr. de 2012

O PRIMEIRO AMOR


" Em uma das mãos,
escondida em segredo,
segurava uma flor.

Em seus olhos,
carregava a lua e,
o brilho das estrelas.

Em seu coração,
nascia um jardim
sob os cuidados do amor. "

=- Bruno de Paula -=

12 de abr. de 2012

(...)


" Às vezes, chego em casa,
porém,
tão distante de mim ...
Tal qual uma peregrina,
com seu coração viajante.
Sem morada fixa.
Sem motivos, 
para desfazer as malas. "

=- Bruno de Paula -=

11 de abr. de 2012

(...)


" De todos os beijos, 
o mais terno, 
é aquele que nos chega por pensamento. "

=- Bruno de Paula -=

9 de abr. de 2012

MAIS UMA VEZ


(...) Coloco meus pés na estrada,
nas estrelas ...
E vou assobiando dentro das manhãs de meus amanhãs :

" Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez, eu sei.
Quem acredita sempre alcança, quem acredita, sempre alcança." (Renato Russo) 

=- Bruno de Paula -=

RENASÇO



" Levanto minha cabeça
Resgato minha vida,
antes que a luz se apague
e a escuridão me consuma.

Não mais lamento,
a suposta dor de uma ferida
já curada, cicatrizada e,
não percebida.

Não mais fecho as janelas
do tempo e da vida.
Não mais tranco as portas,
com medo do passado voltar.

Contornei minhas perdas
Aceitei minhas derrotas
Encontrei novos caminhos,
recheados de carinho.

Nada que vive, vive só.
Reabro meu coração
Liberto minh'alma.

Hoje, sou vento.
Amanhã, serei pó.

=- Bruno de Paula -=


8 de abr. de 2012

JARDIM DE ESPINHOS


" Saudade ?
É um jardim de espinhos,
cheirando a flor. "

=- Bruno de Paula -=

(...)


" (...) Ainda enxergo em teus olhos,
momentos guardados de nós dois ... "

=- Bruno de Paula -=

7 de abr. de 2012

PESACH/PESSACH - 5772


Happy Passover Chaverim !


" Echad mi yode'a
Echad ani yode'a
Echad Elokeinu shebashamaim uva'aretz.

Shnaim mi yode'a
Shnaim ani yode'a
shnei luchot habrit
echad elokeinu shebashamaim uva'aretz.

Shlosha mi yode'a,
Shlosha ani yode'a.
Shlosha avot,
shnei luchot habrit
echad elokeinu shebashamaim uva'aretz.

Arba mi yode'a
arba ani yode'a
arba imahot
Shlosha avot,
shnei luchot habrit
echad elokeinu shebashamaim uva'aretz. "

6 de abr. de 2012

DESEJOS


" Em teu corpo,
nascem todos os meus desejos.
E nele ...
Morrem todos os céus. "

=- Bruno de Paula -=

(...)


" (...) No afago de um olhar,
dentro de minha solidão,
volto a respirar ... "

=- Bruno de Paula -=

5 de abr. de 2012

MINHA CASA


" Minha casa,
são as pessoas que amo.
O restante, 
são-me pousadas em pleno inverno.
Frias e vazias ... "

=- Bruno de Paula -=

4 de abr. de 2012

SABORES DE OUTONO


" Há dias, em que me rendo,
às tardes de outono.

A rede na sacada
A caneca com chocolate quente
A chuva cantando no telhado
O vento dançando por entre as folhas.

O ranger do portão ...

Seu abraço gostoso,
ladeado de sorrisos trêmulos.
Seus lábios gelados,
a procura dos meus. "

=- Bruno de Paula -=

UM ADEUS


" De mãos dadas ao vento,
entregou-se nua,
aos braços do destino.

Num planar de pura elegância e rara beleza,
aconchegou-se docemente ao chão ...
Chorando sua despedida. "

=- Bruno de Paula -=

3 de abr. de 2012

POEMA ALADO


" Sopro ao encontro do vento
palavras leves.
São saudades vestidas de versos,
tão eternas quanto o tempo.
E que este sopro,
se faça brisa perfumada,
sussurrando aos teus ouvidos
todo esse meu querer.
Quero que sintas,
em cada linha,
um sorriso meu.
E nas noites de solidão,
um beijo meu. "

=- Bruno de Paula -=

(...)


" Um dia me perguntaram :
Qual o maior prêmio que você já recebeu ?

- O direito de viver, em 10/08/1963 "

=- Bruno de Paula -=

2 de abr. de 2012

REFLEXO


" Me entrego
ao amor e a paixão
aos desejos e sentimentos

Intensos ou amenos
longos ou passageiros
visto-me deles.

Sou como me vêem 
Sou o que enxergo
Reflexo ... "

=- Bruno de Paula -=

1 de abr. de 2012

O QUE ME ASSUSTA ...


" Da morte, não tenho medo.
O que me assusta,
é estar morto antes dessa hora.
Habitar um corpo sem alma.
Perdido de meu eu,
viver a escuridão de um abismo,
onde as palavras são mudas
e os olhares cegos. "

=- Bruno de Paula -=