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1 de jun. de 2011

DOCE PENUMBRA


" Pela pequena fresta da janela,
delicadamente, surge a noite
desenhando nas paredes,
em nossa pele,
uma doce penumbra
carregada de olhares,
desejos e sussurros.
Prolongando os limites do tempo,
não mais deixando saber
onde acaba o meu corpo e,
começa o seu "


=- Bruno de Paula -=


MEU PEQUENO QUINTAL



" Saudades do pequeno quintal
Nos fundos de uma casa humilde
Quando ainda criança.
Saudades das estrelas
Coladas em teu teto.
Dos céus azúis,
Que em noites frias
Me cobriam de sonhos.
Saudades do chão batido
Da terra úmida,
Que com ternura
Calçavam meus pés.
Doce saudade,
Que agora me beija ...
Tecendo,
Ninho em meu peito.
Fazendo-me caminhar
Para dentro de mim "


=- Bruno de Paula -=

MEU POEMA ... DESPEDIDA



" A morte já ronda ...

O outono;
As flores;
Meus olhos dentro das noites.

Minha varanda será saudade
E meu poema,
Despedida "


=- Bruno de Paula -=

SENTIR ...


" ... Deixar-se sentir e, sentir.
Quais segredos ...
Suplicaria o outono às folhas ? "


=- Bruno de Paula -=