" Recordo-me do canto do mar
Da cor do luar
Da brisa salgada
Da tua pele molhada.
Mas não me recordo que era Janeiro.
Recordo-me das estrelas e dos rochedos
Do passeio de nossas bocas
Do caminhar de nossas mãos
Sussurrando e arrepiando nossos corpos.
Mas não me recordo que era Janeiro.
Recordo-me do silêncio do teu olhar
Do delírio de nossas almas
Do perfume do teu desejo
Do sentir a beira mar.
Mas não me recordo que era Janeiro.
Recordo-me de ti
Recordo-me de nós
Recordo-me das palavras
Apenas recordo-me !
Janeiro, nunca mais será o mesmo. "
TRISTEZA
ResponderExcluirTristeza
Que corrói a Alma
Não deixas
Sorrir
Trazes contigo
Dor em silêncio
A mortalha
Do corpo
Esquecer
Fechar os olhos
Como rasgar
Folhas de um livro
Mal começado
Tristeza
Fazes secar
Uma fonte
Quase já sem água
Tudo em ti
Parou
Se fechou
Na penumbra
À espera de forças
Num reabrir sem
Tristezas ….
Doce Janeiro! Lindo seu poema, parabéns!!!
ResponderExcluirIntemporal...imponderável... o amor não se define... é sempre único... Corpos se encontram, as almas se espreitam, se complementam, sentimentos incendeiam, vozes que calam, sonhos que vibram...Tudo que poderia vibrar calou-se... e no tempo se perdeu... Bjos, meu poeta!
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