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9 de dez. de 2011

JANEIRO ...



" Recordo-me do canto do mar
Da cor do luar
Da brisa salgada
Da tua pele molhada.
Mas não me recordo que era Janeiro.

Recordo-me das estrelas e dos rochedos
Do passeio de nossas bocas
Do caminhar de nossas mãos
Sussurrando e arrepiando nossos corpos.
Mas não me recordo que era Janeiro.

Recordo-me do silêncio do teu olhar
Do delírio de nossas almas
Do perfume do teu desejo
Do sentir a beira mar.
Mas não me recordo que era Janeiro.

Recordo-me de ti
Recordo-me de nós
Recordo-me das palavras
Apenas recordo-me !
Janeiro, nunca mais será o mesmo. "


=- Bruno de Paula -=

3 comentários:

  1. TRISTEZA



    Tristeza
    Que corrói a Alma
    Não deixas
    Sorrir

    Trazes contigo
    Dor em silêncio
    A mortalha
    Do corpo

    Esquecer
    Fechar os olhos
    Como rasgar
    Folhas de um livro
    Mal começado

    Tristeza
    Fazes secar
    Uma fonte
    Quase já sem água

    Tudo em ti
    Parou
    Se fechou
    Na penumbra
    À espera de forças
    Num reabrir sem

    Tristezas ….

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  2. Doce Janeiro! Lindo seu poema, parabéns!!!

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  3. Intemporal...imponderável... o amor não se define... é sempre único... Corpos se encontram, as almas se espreitam, se complementam, sentimentos incendeiam, vozes que calam, sonhos que vibram...Tudo que poderia vibrar calou-se... e no tempo se perdeu... Bjos, meu poeta!

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