
" Sempre me terás sem tocar.
Vulto que da noite sou,
Me sentirás como teu,
Apenas nos teus sonhos.
Sou dos caminhos exautos
De não serem percorridos
Por medo da escuridão.
Sou raro em vestes brancas.
Me verás partindo,
Sem um sinônimo de adeus.
Não sou deste mundo
Nem pertenço a nenhum deus.
Me deixarás ...
Quando a noite cruzar
O vulto da tua sombra.
Com o lamento do meu olhar
Vendo-te despertar ... "