
" Sou recipiente
Sou pote, sou vaso.
Minha alma, de água límpida
Entorna-se a cada espasmo.
Fazendo-se praia em maré vazante.
Praia deserta ...
Confidente das ondas,
Que marulha a solidão,
Trazendo saudades
Em meio, as mansas marés ... "
=- Bruno de Paula -=